quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Pedes-me para me abstrair da vida, dos problemas e de ti, e achas que eu não consigo? Eu fujo, eu saio daqui e crio um tsunami para que devaste tudo, para que não me restem recordações, porque eu não as quero nem por nada! Eu consumo-me e consumo tudo o que for preciso, e eu apago esta memória que me mata! Eu queimo todas as fotografias e tomo um banho em água a ferver para que de ti, nada tenha, nem uma gotícula do teu suor, nem uma molécula da tua pele na minha. Vou fazer tudo de novo, vou começar do zero e aprender cada vício, o de beber, o de fumar, o da irresponsabilidade e paródia, o do sexo. Eu vou aprendê-los, mas como se nunca os tivesse tido. E não, não vai ser ao teu lado, eu de ti, cansei-me, fartei-me e reciclei-me, como que um plástico que sai novo da central. Vou queimar cada pedacinho meu, e vou sair novo. Tu, sua puta, hás-de me procurar e eu a ti vou-te apagar do mapa. Charlotte? Inexistente. O teu nome, sempre que o vir, hei-de me lembrar - "cabra", deve estar neste momento, a comer... outra cabra. Animal!
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